terça-feira, 19 de setembro de 2017

Gabinete de Maravilhas

A coletânea foi publicada em 2013 pelas professoras Lavinia Michero e Martina Mazzota, com um título em italiano e alemão, Wunderkammer. Arte, Natura, Meraviglia, ieri e oggi. É menos ambicioso do que parece e tem mais imagens do que texto. Na verdade, as figuras importantes da coletânea são dois italianos, Ulisse Aldrovandi e Manfredo Settala, organizadores de alguns museus de maravilhas. Há uma teoria interessante por trás dos gabinetes: o conhecimento seria revelado por objetos excepcionais. Uma coleção de objetos excepcionais deveria produzir ciência. Sabemos que não é assim que funciona e as coleções logo se dedicaram ao bizarro ou ao precioso. Ao final do século XVIII, a ciência moderna acabou condenando os gabinetes de maravilha ao mundo do bizarro e dos amadores. Poucos sobreviveram, apenas os objetos com algum valor intrínseco terminaram preservados. As versões modernas são apenas curiosidades.

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