segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Babel

Raramente um livro sobre outro livro agrada. Há exceções, mas o comentário tem sido a alternativa. Por vezes, não basta o comentário ou o comentário é tão extenso que vira livro. Nenhum desses casos é o do Bloch, que apenas decide examinar as implicações matemáticas de várias criações geniais de Borges. Para um eleitor informado, várias delas (muitas, talvez) têm uma clara origem em paradoxos matemáticos, mas uma coisa é uma origem, outra, a sua execução. Bloch revela a consistência lógica das postulações da Biblioteca de Babel e do Livro de Areia e também, como aqui e ali, Borges deixa a ponta do casaco de fora. Difícil dizer se intencionalmente ou não. Difícil dizer se essas alternativas são relevantes. O livro é de 2008.




Vejo fascinado que existem na internet imagens virtuais da Biblioteca:

 http://hyperdiscordia.crywalt.com/library_of_babel.html

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